O plano da Prefeitura de BH para evitar ‘desgaste geral’ com o projeto da outorga onerosa

Projeto pode ser votado em segundo turno por vereadores em agosto, em um dos últimos atos antes da eleição
Foto mostra vista de Belo Horizonte
Um dado preocupante revela que 28% das administrações municipais em Minas Gerais estão com pagamentos atrasados a fornecedores. Foto: Divulgação/PBH

Prevendo uma “briga desgastante para todos os lados”, auxiliares políticos da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) decidiram que não farão grandes esforços para que a Câmara rejeite, em segundo turno, o projeto de lei 660/2023, que prevê mudanças na legislação da outorga onerosa para auxiliar empreendedores a construírem prédios dentro da capital.

A votação em segundo turno está prevista para a primeira semana de agosto – e deve ser o último projeto mais delicado a ser apreciado na Casa até o início da eleição. A outorga onerosa, vale lembrar, é um tributo pago por construtoras que desejam construir edificações que estão acima dos limites impostos pelo Plano Diretor de BH.

Na avaliação de interlocutores da PBH, o projeto deve ser aprovado inclusive com votos de parte dos vereadores da base aliada mesmo com o Executivo sendo contrário ao texto – como aconteceu na votação em primeiro turno, em meio à articulação pesada de entidades e lideranças partidárias.

O texto, sendo aprovado no Legislativo, precisaria ainda ir à sanção do prefeito Fuad Noman (PSD) — e, no cálculo da prefeitura, o projeto deve ser vetado. Nesse cenário, o veto voltaria à Câmara para ser analisado — e provavelmente facilmente derrubado pelos parlamentares.

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