O conselheiro Dr. Viana, do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MG), se despediu dos colegas e servidores da Corte na tarde desta quarta-feira (20), data de sua última sessão como membro do tribunal: Viana vai se aposentar no próximo dia 1º de abril, poucos dias antes de completar 75 anos. E o processo de escolha para seu substituto, que será indicado pela Assembleia, já movimenta a política mineira há algum tempo.
O Fator apurou que os deputados mineiros devem optar por “matar dois coelhos com uma cajadada” no caso da indicação ao TCE: em outubro, outro conselheiro, Wanderley Ávila, se aposentará por idade – e seu substituto também será indicado pela ALMG.
Como as eleições municipais ocuparão a maior parte da agenda política até lá, a Assembleia só deve discutir e votar as duas candidaturas ao tribunal em dezembro, após outra eleição interna: a da Mesa Diretora, que, sem dúvidas, reelegerá Tadeu Martins Leite (MDB) como presidente.
Melhora: o conselheiro Mauri Torres se aposentará em abril do ano que vem, com a possibilidade – bem alta – de antecipar sua saída para fevereiro. Ou seja, em um período de poucos meses, a Assembleia deve indicar três nomes para o TCE.
A propósito, os possíveis candidatos já se movimentam. Os mais cotados, até aqui, são os deputados Alencar da Silveira Jr (PDT), que é o favorito para a vaga de Dr Viana, Gustavo Valadares (PMN), Zé Guilherme (PP), Arnaldo Silva (União), Ulysses Gomes (PT), Ione Pinheiro (PP) e Tito Torres (PSD), que deve substituir seu pai, Mauri Torres.
A “espera” pelas indicações ao TCE não é a toa. As cadeiras na Corte são muito desejadas por conta do poder que o tribunal possui ao julgar contas municipais e do governador. Por conta disso, são instrumentos úteis para articulações e negociações políticas.