Assembleia prepara maratona de indicações ao TCE mineiro pro final de 2024

As escolhas dos novos conselheiros do Tribunal de Contas do Estado só devem acontecer no final do ano por causa das eleições municipais
Gilberto Pinto Monteiro Diniz (presidente do TCE-MG), Durval Ângelo (vice-presidente do TCE-MG), Romeu Zema (governador - Novo/MG), e Tadeu Martins Leite (presidente da ALMG – MDB/MG), em Solenidade de posse do presidente, vice-presidente e corregedor do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais
Os novos conselheiros do TCE-MG serão escolhidos por deputados estaduais. (Foto: Willian Dias / ALMG)

O conselheiro Dr. Viana, do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MG), se despediu dos colegas e servidores da Corte na tarde desta quarta-feira (20), data de sua última sessão como membro do tribunal: Viana vai se aposentar no próximo dia 1º de abril, poucos dias antes de completar 75 anos. E o processo de escolha para seu substituto, que será indicado pela Assembleia, já movimenta a política mineira há algum tempo.

O Fator apurou que os deputados mineiros devem optar por “matar dois coelhos com uma cajadada” no caso da indicação ao TCE: em outubro, outro conselheiro, Wanderley Ávila, se aposentará por idade – e seu substituto também será indicado pela ALMG.

Como as eleições municipais ocuparão a maior parte da agenda política até lá, a Assembleia só deve discutir e votar as duas candidaturas ao tribunal em dezembro, após outra eleição interna: a da Mesa Diretora, que, sem dúvidas, reelegerá Tadeu Martins Leite (MDB) como presidente.

Melhora: o conselheiro Mauri Torres se aposentará em abril do ano que vem, com a possibilidade – bem alta – de antecipar sua saída para fevereiro. Ou seja, em um período de poucos meses, a Assembleia deve indicar três nomes para o TCE.

A propósito, os possíveis candidatos já se movimentam. Os mais cotados, até aqui, são os deputados Alencar da Silveira Jr (PDT), que é o favorito para a vaga de Dr Viana, Gustavo Valadares (PMN), Zé Guilherme (PP), Arnaldo Silva (União), Ulysses Gomes (PT), Ione Pinheiro (PP) e Tito Torres (PSD), que deve substituir seu pai, Mauri Torres.

A “espera” pelas indicações ao TCE não é a toa. As cadeiras na Corte são muito desejadas por conta do poder que o tribunal possui ao julgar contas municipais e do governador. Por conta disso, são instrumentos úteis para articulações e negociações políticas.

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