E então é Natal

A cada novo ano, peço menos e agradeço mais. Que a mesma benção tenham todos vocês
cidade portuária de Haifa, no norte de Israel. Ao fundo, o Monte Carmelo e o Templo Bahai. Em primeiro plano, uma imensa árvore de natal e uma Menorah (candelabro)
Haifa, em Israel: encontro de religiões / Foto: Google Images

A foto acima mostra a cidade portuária de Haifa, no norte de Israel. Ao fundo, o Monte Carmelo e o Templo Bahai. Em primeiro plano, uma imensa árvore de natal e uma Menorah (candelabro). Dias atrás, celebrou-se Chanucá, uma das festas do calendário judaico.

Confraternização não é propriedade ou exclusividade de religião alguma. Como não são o amor ao próximo, a fraternidade, a solidariedade e a caridade. Boas ações são atos inerentes aos bem-intencionados.

Não há dia ou data marcada para se abraçar e beijar quem se quer. Não há festa correta para se dizer “eu te amo” e desejar coisas boas. Não há noite específica para se jantar com os pais e avós – ou os filhos. Presentes damos e recebemos todos os dias, e o principal deles: a vida.

Um judeu comemora o Natal quando tem amigos cristãos. Um judeu comemora o Natal quando a esposa é cristã. Um judeu comemora o Natal quando vive em um país cristão. Um judeu comemora o Natal quando tem a melhor sogra do mundo, que faz o melhor pernil do universo. Um judeu comemora o Natal porque é a celebração do encontro com quem amamos.

Aos amigos queridos, professem ou não alguma religião, desejo um ótimo Natal. Tenham uma noite especialmente abençoada e feliz, junto a quem amam e querem bem. E meus mais sinceros votos de “dias melhores” a todos que, por ventura, não se encontrem em um bom momento. Acreditem: irá passar.

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