Patrus e outros deputados adiam votação de projeto para ‘Texanizar’ o Brasil

Projeto relatado pelo também mineiro Junio Amaral (PL-MG) autoriza estados a adotarem leis próprias sobre armas de fogo
Patrus Ananias na CCJ da Câmara
Patrus na CCJ nesta terça (16): adiando a bomba da oposição. Foto: Renato Araújo/Câmara dos Deputados

Patrus Ananias (PT-MG) e outros seis deputados federais pediram vista na terça (16), na CCJ da Câmara, do projeto de lei que autoriza os estados a adotarem suas próprias leis sobre armas de fogo.

De autoria de Caroline de Toni (PL-SC), hoje presidente da CCJ, o projeto foi aprovado na Comissão de Segurança Pública em dezembro, na forma de substitutivo de Junio Amaral (PL-MG).

A bancada da bala e os bolsonaristas estavam com muita vontade de votar o projeto.

Patrus pediu a retirada de pauta. Seu requerimento foi rejeitado, com 22 votos “sim” e 36 votos “não”.

Como a retirada de pauta não funcionou, Patrus e outros pediram vista, adiando a votação. Patrus foi acompanhado por Bacelar, do PV; Chico Alencar e Fernanda Melchionna, do PSOL; Lídice da Mata, do PSB; Defensor Stélio Dener, do Republicanos; e Luiz Couto, também do PT.

A oposição bolsonarista quer contornar a caneta de Lula, que revogou os decretos de Bolsonaro facilitando a compra de armas de fogo. Além disso, em dezembro, a AGU do governo Lula ingressou com dez ações no STF pedindo a declaração de inconstitucionalidade de leis estaduais e municipais que facilitaram o acesso a armas de fogo. Na semana passada, voltou à carga, contra leis do Rio Grande do Sul e Paraná.

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