Empresas que aderem ao Energia Livre Cemig saem na frente

Cemig apresenta modelo consolidado que já foi adotado por grandes marcas
Mercado Livre de Energia possibilita que os consumidores possam comprar energia de qualquer empresa do país
Mercado Livre de Energia possibilita que os consumidores possam comprar energia de qualquer empresa do país. Foto: Cemig/Divulgação

Um ambiente em que as empresas têm liberdade para escolher o fornecedor de energia. Esse é o Mercado Livre de Energia, uma alternativa consolidada e liderada pela Cemig, o maior grupo integrado do setor elétrico do Brasil, com cerca de 15% do market share do mercado de comercialização de energia.

O Mercado Livre de Energia possibilita que os consumidores possam comprar energia de qualquer empresa do país, independentemente se a companhia é do mesmo grupo da distribuidora local.

O ambiente de comercialização livre já existe no Brasil desde 1995. Mas, desde janeiro deste ano, o seguimento passou por uma ampliação e todos os clientes do grupo tarifário A (média e alta tensão) estão aptos a migrar para o Mercado Livre de Energia. Empresas que aderiram ao modelo saíram na frente e já possuem inúmeras vantagens.

Vantagens

A forma padrão de compra de energia é conhecida como mercado cativo. No entanto, ele não oferece vantagens como no Mercado Livre de Energia, em que é possível estabelecer, por exemplo, contratos personalizados e descontos no valor da fatura de até 35%. Atualmente, 39% da energia consumida no Brasil já vem do Mercado Livre de Energia.

Confira as principais vantagens:

● Redução nos custos: o empresário negocia o preço e tem propostas específicas para a empresa;
● Certificados de energia renovável: opção de escolher a certificação de uma energia 100% renovável;
● Contratação de demanda sob medida: adequação de carga contratada de fornecimento de energia às necessidades do negócio, otimizando a gestão;
● Previsibilidade financeira: regra de preço e indexadores conhecidos pelo cliente durante o ato da contratação;
● Liberdade de escolha do fornecedor: o cliente pode avaliar a solidez, competência, segurança e outros atributos.

Economia

Recentemente, empresas de diversos nichos tiveram que lidar com o aumento inesperado no valor da conta, resultado provocado pelos impactos da mudança extrema no regime de chuvas e elevação das temperaturas. Um dos exemplos foi a forte onda de calor que atingiu o país e sobrecarregou o sistema elétrico nacional com o elevado uso de aparelhos de ar-condicionado.

A questão, primeiramente relacionada ao meio ambiente, também é financeira. Os valores, que poderiam ser investidos em outros setores da empresa, precisam ser desembolsados para quitar faturas de energia, aumento os gastos e limitando os investimentos.

Por que mudar?

O estudo ‘Zero-Based Transformation: The Big Reset’, resultante de uma pesquisa mundial envolvendo 2 mil executivos de alto escalão em 15 setores diferentes, evidencia a importância em abandonar abordagens convencionais para a redução de custos. Essa pesquisa não apenas ressalta a urgência de mudanças, mas também destaca a importância da adesão ao mercado livre de energia.

No Mercado Livre de Energia, as empresas terão até 35% de desconto na fatura de energia e a garantia de receber fornecimento de fontes limpas, renováveis e rastreáveis. Além da economia significativa, a empresa conseguirá comprovar para seus clientes a redução de emissão de gases do efeito estufa e reafirmar o compromisso com a sustentabilidade.

As empresas do Grupo Tarifário A com interesse em migrar para o Mercado Livre de Energia precisam iniciar o quanto antes a migração. As etapas da migração são segmentadas, incluem outros órgãos e podem durar até seis meses.

Quem pode aderir?

Empresas de diversos segmentos podem optar pelo Mercado Livre de Energia, mas é fundamental que a empresa seja do Grupo Tarifário A. Condomínios, supermercados, shoppings, postos de combustível, indústrias e agronegócios são exemplos.

Atualmente, grandes empresas já adotam o modelo, com resultados positivos. A rede de cinemas Cinemark, as siderúrgicas e distribuidoras de aço da ArcelorMittal e Usiminas, a cooperativa de laticínios Itambé e a rede de supermercados Carrefour, por exemplo, já adotaram o Mercado Livre de Energia.

Números

De acordo com um levantamento realizado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), a flexibilização dos critérios de acesso ao Mercado Livre de Energia é um fator que vem aquecendo o setor elétrico brasileiro, este ano.

Conforme os dados, somente nos dois primeiros meses de 2024, o mercado Livre de Energia registrou 3.866 migrações – um volume que representa 52% de todos os ingressos registrados no ano passado. O segmento encerrou o período com o acumulado de 44.988 clientes livres, cerca de 10.000 unidades a mais do que em março do ano passado.

Dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) revelam que mais de 10 mil empresas já informaram às suas atuais distribuidoras que vão migrar para o Mercado Livre de Energia. A tendência é que o movimento ganhe cada vez mais força nos próximos meses

Evolução

O gerente de Análise e Controle de Riscos de Energia da Cemig, Marco Aurélio de Oliveira Dias, destaca a evolução do Mercado Livre de Energia, que começou oficialmente em setembro de 2000.

“A primeira grande leva de migração dos grandes consumidores industriais aconteceu em janeiro de 2005. De lá para cá, muita coisa mudou e evoluiu. Com a abertura, agora, em 2024, para mais clientes, as condições são ainda mais atrativas”, afirma.

O profissional destaca a importância de escolher companhias com capacidade de atendimento comprovada e que possuam usinas próprias, solidez e, principalmente, experiência no ramo.

Além disso, é importante fazer uma escolha consciente do fornecedor, pois o Mercado Livre de Energia também é uma solução estratégica, já que seus benefícios podem se desdobrar em tantas outras possibilidades positivas, como a certificação da matriz sustentável.

Cemig

A Cemig é uma das mais fortes instituições que atendem ao Mercado Livre de Energia e também se consolida como a maior provedora de energia elétrica para os clientes que adotam este modelo. O vice-presidente de Comercialização da Cemig, Dimas Costa, destaca que a empresa é líder neste segmento desde 2000.

“Ao longo destes anos, temos garantido contratos de fornecimento de energia com alguns dos mais importantes clientes do país, como a Usiminas e o Carrefour, o que consolida a Cemig como um dos grandes players do segmento”, disse.

Dentre os atrativos oferecidos pela Cemig, destacam-se a redução de até 35% no valor da fatura, certificado de energia renovável e a contratação digital e facilitada.

“Com a abertura do Mercado Livre de Energia para o modelo varejista, os mais de 100.000 potenciais clientes de todo país têm a oportunidade de contratar fornecimento de energia com garantia de qualidade, continuidade e significativos descontos nas faturas, aumentando a competitividade em sua área de atuação, além de permitir investimentos com o valor economizado na conta de energia”, conclui.

Migração

O primeiro passo para a migração perlas empresas interessadas é conferir nas próprias contas de energia se pertencem ao grupo tarifário A. Se confirmado, as empresas devem acessar o site https://energialivre.cemig.com.br para realizar a simulação do desconto. No endereço, também é possível realizar desde a cotação até a contratação do serviço.

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Encontro contou com a presença de dirigentes do partido e parlamentares do Congresso