Terrorismo: Ricardo Kertzman fala com sobrevivente do 7 de outubro em Israel

Dentre as mensagens que traz Rafael, as mais significativas são: “não odeio os palestinos” e “sempre é possível se reerguer”
cidade portuária de Haifa, no norte de Israel. Ao fundo, o Monte Carmelo e o Templo Bahai. Em primeiro plano, uma imensa árvore de natal e uma Menorah (candelabro)
Haifa, em Israel: encontro de religiões / Foto: Google Images

No segundo episódio do quadro “A História da História”, Ricardo Kertzman, publisher de O Fator, conversa com o jovem paulistano Rafael Zimmerman, 28 anos, que escapou dos ataques terroristas do Hamas em 7 de outubro de 2023, em Israel, que mataram milhares de israelenses – judeus ou não – e estrangeiros que se encontravam em uma festa de música eletrônica e também em outros locais, e fizeram mais de 200 reféns, sendo que, atualmente, metade ainda se encontra sob os horrores dos cativeiros em Gaza.

Dentre tantas mensagens que traz Rafael, talvez as mais significativas sejam: “não odeio os palestinos” e “sempre é possível se reerguer”. Como judeu, não apenas endosso e reforço as palavras deste sobrevivente, como lembro que não há uma guerra entre Israel e Palestina, mas, sim, entre um Estado democrático e um grupo terrorista cruel – armado e financiado pela tirania teocrata fundamentalista do Irã -, que assassinou, estuprou, decapitou e incinerou vivos homens, mulheres, crianças, idosos e bebês.

As milhares de mortes de palestinos inocentes e a destruição quase total de Gaza são profundamente tristes e lamentáveis. É impossível para qualquer israelense, judeu ou não, e a qualquer ser humano dotado de um mínimo de civilidade e empatia, não se comover com a situação de milhões de palestinos subjugados pelo terror islâmico. Porém, igualmente impossível, é não reconhecer que há apenas um lado culpado, e que Israel não só pode como deve tentar proteger seus cidadãos. Oremos pela paz.


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Encontro contou com a presença de dirigentes do partido e parlamentares do Congresso